15 setembro, 2007

Tornou-se uma das figuras de topo do movimento neonazi espanhol. Esteve um ano camuflado sobre a pele de um “skinhead”. Assim se resume a experiência que Antonio Salas, o pseudónimo sob o qual se esconde um conhecido jornalista de investigação, conta sem escrúpulos neste livro.
"Diário de Um Skin" é a confissão autêntica de quem conseguiu, pela primeira vez, infiltrar-se, sem levantar suspeitas, num grupo tão perigoso como este que não perdoa qualquer tipo de erro. Munido de uma câmara oculta e protegido por uma identidade falsa, construiu uma personagem suficientemente credível que lhe permitiu ganhar a confiança dos seus pares e viver durante algum tempo dentro da terrível realidade dos cabeças-rapadas.
O orgulho e os sentimentos de ódio dos ultra, os actos violentos em que participam, a sua implicação nas querelas futebolísticas e as suas alianças com grupos internacionais através da Internet são, entre outros, os temas através dos quais se desenvolve este relato.

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