14 junho, 2008

Tu e eu...






















Tu e eu
Andamos os dois aos segredos,
Só porque sim.
E enches a minha vida
Só porque respiras.
Mas que grande amor se explica?

O barco pára, largamos os remos
E damos as mãos um ao outro.
Fecho os olhos e como um retrato
O teu rosto aparece-me na alma.
Dizes que me amas,
Eu não digo nada.
Mas na tua voz ouve-se tão bem a minha.

Os remos caem na água
O barco faz o que a água quer.
Embalada nesta ondulação ténue
Eu descanso em ti.
E este momento contigo
Sem pressa nenhuma
É a minha maior felicidade.

Os remos já não estão perto,
O barco segue para não sei onde…
E eu sei que não quero mais ninguém
Comigo nesta viagem.


Sofia Vila Nova

02 junho, 2008


Devemos habituar-nos a isso: nas mais importantes encruzilhadas dos caminhos da nossa vida, não existe sinalização.


Ernest Hemingway