28 novembro, 2006

Felicidade

Com licença, vou falar de felicidade...
Pode ser nome de rua, de um poema, de uma canção,
De um sonho, de uma conquista, de uma pessoa.
Mas a felicidade é bem mais do que isso...
Felicidade de verdade rima com encontro,
Com amizades, com sonhos realizados,
Em nosso jeito de ser e de viver,
de amar e acreditar,
De lutar e carregar a cruz, no quotidiano da vida.
Não é ausência de problemas, é a sobriedade de quem pisa sobre a dor.
É a coragem de quem se sente maior do que o medo do fracasso.
É descobrir-se profundamente amado...
Quem descobre em si essa capacidade e essa imensa necessidade
Descobre o sentido da vida e o segredo da FELICIDADE.
(Autor desconhecido)

26 novembro, 2006

Somewhere over the rainbow...


Somewhere over the rainbow
Way up high
And the dreams that you dreamed of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams that you dreamed of
Dreams really do come true
Someday I'll wish upon a star
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney tops thats where you'll find me...
Somewhere over the rainbow bluebirds fly
And the dream that you dare to,why, oh why can't I?
Well I see trees of green and
Red roses too,
I'll watch them bloom for me and you
And I think to myself
What a wonderful world
Well I see skies of blue and I see clouds of white
And the brightness of day
I like the dark and I think to myself
What a wonderful world
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people passing by
I see friends shaking hands
Saying, "How do you do?
"They're really saying, I...I love you
I hear babies cry and I watch them grow,
They'll learn much more
Than we'll knowAnd I think to myself
What a wonderful world (w)oohoorld
Someday I'll wish upon a star,
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top that's where you'll find me
Oh, Somewhere over the rainbow way up high
And the dream that you dare to, why, oh why can't I?
Israel Kamakawiwo

Estranhos

Depois de um violento tumulto num remoto armazém, um barril de gás tóxico rebenta e espalha-se no ambiente. O químico "Chlorobenzylide" mesmo em pequenas doses poderá enevoar temporariamente a memória de quem o inalar. Em grandes doses causa entorpecimento, inconsciência e perda de memória total.
Neste caso, os cinco homens quando acordam, vêem-se completamente sem memória. É claro, que algo de traumático lhes aconteceu: um encontra-se amarrado a um poste, outro tem a cara esmurrada, um outro está algemado a um cano, e os dois últimos estão visivelmente perturbados.
Nenhum deles se lembra quem é nem o porquê de estar ali fechado. Enquanto, a pouco e pouco, eles tentam reunir o puzzle do que terá acontecido nas últimas horas, os conflitos e desafios começam.
Como vais saber a quem confias, se não sabes sequer quem és?
Mas saber é poder, nesta situação de vida ou morte, e eles são forçados a descobrir quem é bom e quem é mau para se manterem vivos.
Um filme de "suspense" imparável, interpretado por extraordinários actores.

22 novembro, 2006

Uma carreira com êxito é uma coisa maravilhosa, mas não nos podemos enroscar nela à noite quando temos frio.

Marilyn Monroe

20 novembro, 2006


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...

16 novembro, 2006

Não sabemos nada


Nunca saberemos se os enganados
são os sentidos ou os sentimentos,
se viaja o comboio ou a nossa vontade
se as cidades mudam de lugar
ou se todas as casas são a mesma. :))

Nunca saberemos se quem nos espera
é quem nos deve esperar, nem sequer
quem temos de aguardar no meio
de um cais frio. Não sabemos nada.

Avançamos às cegas e duvidamos
se isto que se parece com a alegria
é só o sinal definitivo
de que nos voltámos a enganar.


Amalia Bautista

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Curiosidade:

AMANITA MUSCARIA, o famoso cogumelo encarnado e com pintas brancas dos contos infantis, quando ingerido induz espasmos musculares, tontura e vómitos e diarreia se muitos cogumelos forem comidos, advindo depois um profundo sono cheio de sonhos fantásticos, que pode persistir até 2 horas ou mais. Ao despertar, o indivíduo experimenta uma 'boa viagem" e urna sensação de elação que persiste por várias horas.
Cogumelos frescos contêm o ácido ibotêmico, que tem efeito sobre o sistema nervoso, sendo os cogumelos secos muito mais potentes. Isso ocorre porque o ácido ibotêmico, com a secagem, é degradado em mucinol, após descarboxilação, sendo 5 a 10 vezes mais psicoativo. Cogumelos secos são capazes de manter sua potência por 5 a 11 anos.
Poucas mortes foram, até hoje, relacionadas com esse tipo de envenenamento e 10 ou mais cogumelos podem constituir-se em uma dose fatal. Na maioria dos casos o melhor tratamento é o não-tratamento, pois a recuperação é espontânea e completada em 24 horas. Dizem os relatos que pessoas sob os efeitos dos princípios activos do cogumelo escarlate mosqueado tornam-se hiperactivos, fazendo movimentos compulsivos e descoordenados, falando sem parar e com a percepção de realidade totalmente alterada. Ocasionalmente, a experiência pode tornar-se altamente depressiva.
O nome específico - MUSCARIA - é relativo à menção feita por Albertus Magnus no século XIII de que o fungo esmagado em leite teria a capacidade de matar moscas domésticas. Em diferentes países do continente Europeu o método é ainda hoje utilizado, como acontece na Polónia e nas repúblicas Tcheco e Slovaquia. Nas áreas rurais da Roménia, o fungo é frequentemente colocado no batente das janelas das casas para evitar a entrada de moscas.
No capítulo "Fungos alucinógenos", do livro "O Grande Mundo dos Fungos" de LACAZ et al.(1970), Mingoia refere-se à obra "As Drogas e a Mente", de Robert S. de Rapp, publicada em 1967. Segundo este autor, os povos primitivos do Nordeste da Ásia, os Tungus, os Yakuts, os Chukechens, os Koryaks e os Kanchadales dão um uso peculiar a este cogumelo. Comem-no como intoxicante durante os intermináveis invernos, quando o sol mal se levanta no horizonte e a solidão torna-se total e depressiva em uma ameaça persistente e duradoura que parece não mais ter fim. Nessas condições, qualquer forma de inebriamento ou fuga pode ser considerada melhor do que nenhuma. Falam as crónicas sobre os Koryaks que os ricos dariam uma rena inteira ou até mesmo quatro por um único cogumelo seco, pois A. MUSCARIA apresenta a vantagem de que seu princípio ativo é excretado intacto pela urina, podendo ser reciclado e utilizado outra vez por homens e mulheres em banquetes orgíacos. À medida que a festa se desenrolava, depois da ingestão dos cogumelos, os participantes tornavam-se mais animados, gritavam, cantavam, agitavam-se, conversavam com seres, entes ou pessoas inexistentes, pulavam desenfreadamente, imaginando a existência de barreiras e estorvos tão altos que os obrigavam a transpô-los. Assim, a festa continuava com as pessoas transformadas por um estado de exacerbada emoção até que vinha o sono profundo do estupor e exaustão total.
De acordo com a tradição escandinava, os Vikings comiam o cogumelo mosqueado para guerrear frenética e incansavelmente. Embora popularmente seja visto como o mais venenoso cogumelo de "chapéu", A. MUSCARIA jamais causou a morte de pessoas saudáveis. Usualmente, de uma a três horas depois de sua ingestão, há um período de delírio e alucinações, por vezes acompanhado de certas perturbações gastrointestinais. Após algumas horas desse estado de excitação psíquica, advém um intenso estupor e o indivíduo acorda sem se lembrar de coisa alguma do que se passou.
A variação da opinião dos autores relativamente a este fungo deve-se, provavelmente, a que as substâncias intoxicantes, que se situam principalmente na camada superficial do píleo, variam consideravelmente em suas quantidades de acordo com a região e as condições nas quais os cogumelos se desenvolvem.

09 novembro, 2006

Metade de mim
















Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca,
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante,
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento,
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada,
porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
Que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflicta em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância,
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei...

Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção

E que a minha loucura seja perdoada,
porque metade de mim é amor
e a outra metade também...


Oswaldo Montenegro

02 novembro, 2006


"Medo... de te perder
Receio... de te encontrar

Raiva... de te querer
Desejo... de te odiar

Ânsia... de te fugir
Pena... de te deixar

Vontade... de te pedir
Revolta... de te aceitar

Amor?!
Já não o sinto

Amor!
Amor!
Como te minto!"


Marta Albuquerque