02 janeiro, 2007

Amor desta tarde que arrefeceu
as mãos e os olhos que te dei.
Amor exacto, vivo, desenhado
a fogo, onde eu próprio me queimei...

Amor que me destrói e destruiu
a fria arquitectura desta tarde
- só a ti canto, que nem eu já sei
outra forma de ser e de encontrar-me.

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