17 janeiro, 2006

Os Opostos...

"Sou muito céptico quanto à possibilidade de declarar morto o amor na cabeça de alguém que passou a odiar o outro. O mais das vezes, o fim do amor apenas é seguro quando deixamos de rezar para que a pessoa seja atropelada; ou já não tentamos encontrá-la com um braço que não o nosso por cima dos ombros.
A pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência.
Em raciocínio dicotómico, poderíamos dizer que nesses casos o oposto do amor não seria o ódio, mas uma espécie de amnésia afectiva."
Júlio Machado Vaz

E é tão bom quando se sente essa amnésia... :)

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem visto!

;) baci