10 abril, 2005

Amiga,



"Gostava de te oferecer um texto meu, mas tenho medo. Medo de que as minhas palavras sejam pesadas e quebrem o frágil véu de sonhos com que cinges o teu olhar de esperança e alegria. Quero-te dizer somente isto:
És tão bonita! Assim, quando te dás por inteiro num sorriso ou num gesto súbito de quem tem dentro de si uma vontade indomável de viver.
Queria-te dizer tanto e não posso. Por isso, digo-te apenas isto.
Vai em frente. Rasga o caminho do futuro de olhos postos no infinito.
Acredita em ti. Tu vales. Sem ti o amanhã não existe. Não olhes para trás.
Se um dia me encontrares numa rua e quiseres gastar algum tempo, sorri desse teu jeito menino e grita-me de longe:
- Então stôra?!..."

Luísa Santos

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